sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mãe África


           
Com certeza, fostes o berço da humanidade, 

Em minhas veias, ainda corre o teu sangue.
Teus filhos foram arrancados com maldades 
E ainda o teu rico solo é regado com sangue.

Tuas raízes históricas são ricas e milenares, 
Da humanidade, és patrimônio rico e natural, 
Pelas tuas diversidades culturais e valores, 
Há a cobiça do capitalismo descomunal.

És negra e original na riqueza da tua pele, 
E os teus filhos ainda lutam pela liberdade, 
Repudiando o capitalismo sujo da maldade.

Mãe negra, dividida e palco de exploração, 
És rica não precisando de ofertas e esmolas,
Por direito e justiça é necessário reparação.


Everaldo Cerqueira

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