quinta-feira, 30 de agosto de 2012

10° Dia: Deserto do Kalahari


Kalahari significa “a grande sede”. Este deserto está localizado no Sul da África, abrange os países Botswana, Namíbia e África do Sul.

O Kalahari possui vasta área coberta por areia avermelhada sem afloramento de água, porém partes dele recebem chuva mal distribuída anualmente e possuem bastante vegetação.

Há grandes reservas carvão mineral, cobre, níquel e urânio na região, e também uma das maiores minas de diamante, em Orapa, Makgadikgadi, nordeste do Kalahari.

Este deserto conta com uma extensão de mais de 700.000 milhas quadradas.




O suricata, também conhecido como sentinela, é nativo do deserto do Kalahari e se tornou um animal famoso graças ao filme “O Rei Leão”.

Me deu uma vontade de viajar!!!!

TURBANTE...


O turbante consiste em uma grande tira de pano de até 45 metros de comprimento enrolada sobre a cabeça, e de uso muito comum na Índia, no Bangladesh, no Paquistão, no Afeganistão, no Oriente Médio, no Norte da África, no Leste da África (principalmente no Quênia), no Sul da Ásia e em algumas regiões da Jamaica.
A origem do turbante é desconhecida, mas sabe-se que já era usado no Oriente muito antes do surgimento do islamismo.
As inúmeras formas de amarrar o turbante representam uma espécie de linguagem popular, podendo indicar a posição social, a tribo a que a pessoa pertence e até mesmo o seu humor naquele momento. O uso mais intensivo do turbante se estende por toda a Ásia e pela África.
Os sikhs, que não são nem muçulmanos e nem árabes, constituem a maioria das pessoas que usam turbantes no mundo ocidental.
O Ojá é um tipo de torço ou turbante usado na cabeça nas religiões tradicionais africanas, religiões afro-americanas, religiões afro-brasileiras, podendo ser de vários tipos e cores.

Aprenda como se faz um Turbante:


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A Anciã Valiosa


A África um dos continentes mais belos do planeta, com sua rica diversidade,contêm um grande setor econômico, com muita riqueza e fartura.

Podemos citar que o continente é um dos maiores exportadores de petróleo do mundo e que não se sabe ao certo a quantidade exata produzida, pois os países produtores escondem os valores realmente produzidos. No setor de metais e pedras preciosas podemos evidenciar sua excelência.

A África do Sul representa 25% do PIB africano, e tem como principais setores econômicos: a indústria, a mineração (ouro, platina, cromo, diamantes), turismo e finanças. Além de possuir um terço do urânio mundial. A África tem uma localização privilegiada com acesso aos oceanos Atlântico e Índico, abastecendo grande parte do mercado externo.


A África do Sul tem uma forte base agrícola. O clima temperado e a grande quantidade de terras férteis favorecem a exploração de culturas e abundantes colheitas. O Ministério de Arte e Cultura trabalham em parceria com o Ministério de Comércio e Indústria para que haja o desenvolvimento mutuo de ambos.

Baseado nos fatos acima, podemos entender que o continente africano, estácaminhando a passos largos para ser uma das maiores promessas da economia mundial.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

VAMOS RESOLVER?

08. (LONDRINA) Na África, uma extensa faixa que se estende no sentido leste-oeste, desde a Europa até o Senegal abrangendo todo o sul do Saara, recebe de seus habitantes a denominação de Sahel. É área caracterizada pelo predomínio de:
 
a) vegetação mediterrânea.
b) floresta equatorial.
c) floresta tropical.
d) estepes.
e) savanas.












Resposta: Letra d) estepes.

9° Dia: Kilimanjaro


Resolvi mudar um pouco nossa rota e parar no Nordeste da Tanzânia.  Atração turística popular, o Monte Kilimanjaro, localizado no parque nacional, é uma camada de dormentes vulcânica. Que consiste em três vulcões (Kibo, Mawenzi e Shira), Kilimanjaro (5.895 metros com o seu) é a montanha mais alta da África e um dos maiores vulcões do mundo.

Obrigação para aqueles que gostam de caminhadas, o antigo vulcão vai ser capaz de dar emoções verdadeiramente única e inesquecível: uma paisagem fascinante e única da região tropical, animais selvagens que habitam as terras altas e que podem ser encontrados no início do caminho, fazer até Kilimanjaro muito mais um paraíso natural real para os caminhantes. 

Caminhos diferentes (com diferentes níveis de dificuldade), permite aos visitantes chegar ao topo da montanha (o ponto mais alto da África) dando-lhes sensações únicas. Em suma, um destino que não pode ser perdida para aqueles que estão buscando uma experiência inesquecível.


O Monte e as florestas circundantes, com uma área de 75353 ha, possuem uma fauna rica, incluindo muitas espécies ameaçadas de extinção e constituem um parque nacional que foi inscrito pela UNESCO em 1987 na lista dos locais que são Património da Humanidade.

O complexo do Monte Kilimanjaro com as suas florestas, localizado entre 2°50-3°20S, 37°00-37°35E, tinha sido considerado uma reserva de caça pelo governo colonial alemão nos princípios do século XX, mas foi considerado uma reserva florestal em 1921, até que, em 1973, foi declarado como Parque Nacional.




Um fato que deve ter uma atenção toda especial: Cientistas afirmam que a neve do Kilimanjaro pode desaparecer dentro de 20 anos. O derretimento demonstra que as atuais condições climáticas vividas pelo Kilimanjaro são únicas nos últimos 11 milênios.

Para os aventureiros de plantão, Monte Kilimanjaro é uma ótima pedida!

domingo, 26 de agosto de 2012

7 autores africanos


A literatura presente na África têm atraído cada vez mais os leitores brasileiros, e é composta por dois tipos: a Árabe e a Africana.

Sendo o escritor um reflexo de sua época e meio, a literatura árabe é produzida por países árabes e muçulmanos, onde se relata os problemas relacionados às mulheres e a atual política local. Já a literatura considerada africana é aquela escrita em países que não têm a cultura islâmica e árabe. Contudo, não considera-se então a literatura como a do continente como um todo, devido à cultura, a busca de identidade, a realidade de cada um.

Autores da África do Sul que escrevem em inglês:

John Maxwell Coetzee – nascido em 9 de fevereiro de 1940, em Cidade do Cabo, escreve de forma considerada ácida e bem escrita, traduz em seus romances com maestria a realidade do apartheid. Ganhou o prêmio NOBEL em 2003, sendo o quarto escritor africano com essa honraria e o segundo em seu país. Bacharel em língua inglesa e em matemática, passou 3 anos na Inglaterra onde trabalhava com a profissão de programador de computadores e escrevia uma tese sobre um inglês. Em 1968 completou seu doutorado em linguística das línguas germânicas, e até 1971 foi professor da Universidade do Estado de Nova Iorque, mas depois lhe foi negado o direito de residência permanente nos EUA, então retornou à África do Sul e ensinou na Universidade da Cidade do Cabo.


Sua carreira literária no campo da ficção iniciou-se em 1969, porém seu primeiro livro, Dusklands, só foi publicado em 1974, na África do Sul. Ele recebeu vários prêmios antes do Nobel e foi o primeiro a receber o BookerPrize por duas vezes, em 1983 e 1999, e totalizou até então um total de 20 livros publicados.


Nadine Gordimernascida em 20 de novembro de 1923, em Johannesburg, é a primeira ganhadora africana do prêmio Nobel, recebido na década de 90. É autora de cerca de 35 livros, sendo 14 de ficção, 15 coletâneas de contos, 1 peça, 3 ensaios e 2 outros livros. Não tão conhecida no Brasil, escreve desde os 15 anos, “A arma da casa”, uma história inesquecível de um casal que descobre que seu filho cometeu um crime.


Traz na maioria dos teus livros crônicas sobre a deterioração social que afetou a África do Sul durante o regime de apartheid, Desde o romance The LyingDays, que a estreou em 1953, até The Conservationist, em 1974, vencedora do BookerPrize, começou a dedicar sua escrita à dramatização das difíceis escolhas morais surgidas numa sociedade marcada pela segregação racial.



Autores de Angola que escrevem em português:

Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos (Pepetela): nascido em 29 de outubro de 1941, em Benguela, escreve sobre a época das guerrilhas e sobre a atualidade, ainda estudante foi guerrilheiro e participou da guerra colonial que fez Angola deixar de ser colônia portuguesa. Um dos escritores mais militantes do país, com vários prêmios ganhados pelo mundo, fazendo análise da Angola a partir da construção da nação.


Na década de 90 sua escrita ainda se preocupava muito na história da Angola, mas começando a analisar a situação política do país com maior critica e sentido de ironia. A situação piorou em Angola nos anos 90, então este ficou grande tempo em Lisboa e no Brasil, mas ficando bastante mais conhecido no mundo lusófono. Em 1997 ganhou o reconhecido Prêmio Camões pelo conjunto de sua obra, sendo o autor mais jovem a receber este prêmio, segundo africano e o primeiro angolano.

Ndalu de Almeida (Ondjaki) – nascido em 1977, em Luanda, formado em Sociologia em Lisboa, com experiência em teatro e pintura. É representante da nova geração, cineasta, ator e artista plástico. Apesar de jovem seus livros tratam de temas que pouco saem na mídia, como crianças de 6 anos que sofrem mazelas das guerras. Mora no Rio desde 2007.


Foi laureado com o Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco, em 2007 pelo seu livro Os da Minha Rua, recebeu também, na Etiópia, o prêmio Grinzane por melhor escritor africano, em 2008, em outubro de 2010, ganhou no Brasil o Prêmio Jabuti, na categoria juvenil. Com 16 obras publicadas, algumas traduções para Itália, Uruguai, Suíça, Espanha, Inglaterra, Canadá, Argentina, México, Sérvia, Suécia, Cuba, Polônia e 8 prêmios.

José Eduardo Agualusa – nascido em 13 de dezembro de 1960, em Huambo, estudou agronomia e silvicultura no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, e colaborava com a publicação do jornal português Público desde a sua fundação.


Utiliza em suas escritas uma linguagem poética e a fantasia para contar temas fortes sobre a realidade angolana. Atualmente escreve crônicas mensalmente para a revista portuguesa LER e semanalmente para o jornal angolano A Capital.

Divide seu tempo entre Brasil, Portugal e Angola e é um autor que tem agregado muitos novos fãs no nosso país por sua escrita universal, fundador da editora Língua Geral, dedicada a autores de língua portuguesa.

Autores de Moçambique que escrevem em português:




António Emílio Leite Couto (Mia Couto) – nascido em 5 de julho de 1955, em Beira, é biólogo e escritor moçambicano. Iniciou os estudos de medicina quando começou o curso de jornalismo. Largou a medicina para dedicar-se às palavras. Escreve contos, crônicas, poesia e romances. Consegue transmitir a cultura de sua terra através de escrita refinada e poética. É comparado a Gabriel García Márquez, Jorge Amado e João Guimarães Rosa e já ganhou muitos prêmios literários.



Paulina Chiziane – nascida em 4 de junho de 1955, em Manjacaze – Gaza, aprendeu a língua portuguesa em escola de missão católica, fez militância política, mas desiludiu-se com os partidos e concentrou-se na literatura,iniciou estudo em Linguística, porém não o concluiu e em 1984 começou a sua atividade literária, escrevendo contos publicados na imprensa moçambicana, em 1990 com a divulgação do seu primeiro livro, Balada de amor ao vendo, tornou-se a primeira mulher moçambicana a publicar um livro.

sábado, 25 de agosto de 2012

Na África Oriental, a Tanzânia tem o melhor hotel do mundo.

A Tanzânia é um país que guarda muitas riquezas da África. É lá que fica o Monte Kilimanjaro que, com quase 6 mil metros de altitude, é o pico mais alto do continente e alvo de expedições de aventureiros. O arquipélago de Zanzibar, no Oceano Índico, tem praias vazias de areia branca e dezenas recifes, bons para mergulho livre. As cidades são muito charmosas e têm arquitetura típica de países muçulmanos (religião predominante entre a população), com janelas pontiagudas e enormes portas de madeira entalhadas.

Editora Globo


É na Tanzânia também que fica a estonteante cratera de Ngorongoro, um vulcão extinto onde vivem espécies como zebras, elefantes, flamingos cor-de-rosa e rinocerontes. Ngorongoro faz parte do Parque Nacional de Serengueti – que, com 40 mil quilômetros quadrados, é a região que concentra mais animais no mundo e serviu de inspiração para o filme O Rei Leão. Dentro do parque está o complexo hoteleiro Singita Grumeti Reserves, que acaba de ganhar o prêmio de melhor hotel do mundo da revista Travel + Leisure, referência em turismo de luxo (o júri foi composto por leitores e especialistas do setor de hotelaria).


Editora Globo


São quatro estruturas separadas, que oferecem diferentes experiências de hospedagem: o Explore, de onde é possível ver animais selvagens de perto, específico para safáris; Sasakwa Lodge, o primeiro a ser construído, tem formato de casa de campo e vista para a planície de Serengueti; Sabora Tented Camp, uma espécie de “acampamento” de luxo, com estrutura em madeira e piso coberto por tapetes persa; e Faru Faru, com apenas seis chalés (para casais ou famílias com filhos), na beira do rio Grumeti.


Quero uma diária nesse hotel :)

8º Dia: Rustenburg


Rustenburg é uma cidade de 450 mil habitantes na província North-West. Situada aos pés das montanhas de Magaliesberg, a 120 km de  Johannesburg. Importante por suas minas de platina e indústrias relacionadas.


Royal BafokengStadium, em Rustenburg, construído para a Copa 2010. Capacidade para 45 mil pessoas. Localizado a 12km do centro Rustenburg. O estádio leva o nome do povo bafokeng, que vive na região.


Pilanesberg Game Reserve




GrootMarico



Kgaswane Rustenburg Nature Reserve


   








Vamos Viajar???

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

7° Dia: Bloemfontein – A cidade das flores


Bloemfontein é uma das três capitais da África do Sul, recebe este título por ser a sede do Poder Judiciário do país. Fica situada na região central da África do Sul e impressiona os visitantes por sua  limpeza e organização impecáveis, além é claro de suas paisagens exuberantes.

Bloemfontein que significa Cidade das Rosas apesar de ser pequena, impressiona com seu ar histórico, sendo um dos pontos mais importantes na história do regime do apartheid. Após tantos conflitos, hoje Bloemfontein consegue ser uma cidade harmoniosa e receptiva graças também a Copa do Mundo de 2010 que aconteceu no país.

Além das flores, Bloemfontein também é famosa por ser uma espécie de cidade universitária, abrigando muitas repúblicas estudantis, e por ser a cidade onde J.R.R. Tolkien, o autor de “O Senhor dos Anéis”, nasceu.






Uma das principais atividades da cidade são os festivais, o mais famoso deles é o Rose Festival, que acontece em outubro. Cultivadores de rosas do mundo inteiro se encontram nesta data.

Em Bloemfontein também há museus e parques, como o National Museum e o Visser Rugby Museum e o King’s Park.

King’s Park

Old Presidency


'Simbora" pra África? 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

6° Dia: Pretória


Pretória é a capital da África do Sul, a sua população ronda os 2 milhões de habitantes. Localiza-se na província de Gauteng e é a capital administrativa do país. Trata-se de uma cidade muito variada e cosmopolita que se localiza a cerca de 50 km a norte de Joanesburgo.

É uma cidade com um clima cálido, onde as temperaturas máximas superam com alguma normalidade os 32 ou 33 graus centígrados, sendo que no inverno a temperaturas mínimas rondam os 0 graus. Os meses mais frios são os meses de Julho e de Agosto.

Atualmente esta cidade conta com o índice de escolaridade mais elevado e é onde residem as principais universidades do país. No que diz respeito aos desportos, o rugby é o mais praticado e importante e a sua economia está muito vinculada nas industrias na área metropolitana.


Universidade de Pretória

City Hall

Burgers Park

Burgers Park

Voortrekker Monument


Union Buildings



E ai, topa mais essa?

Geskiedenis van Afrika (História da África)


A História da África é conhecida no Ocidente por escritos que datam da Antiguidade clássica. No entanto, vários povos deixaram testemunhos ainda mais verossímeis da sua existência. Além disso, os mais antigos fósseis de hominídeos, com cerca de cinco milhões de anos, foram encontrados na África.




O Egito foi provavelmente o primeiro Estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estados se foram sucedendo neste continente, ao longo dos séculos. Para além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos doutros continentes, que buscavam as suas riquezas, por vezes ocupando partes do "Continente Negro" por largos períodos. A estrutura atual de África, no entanto, é muito recente – meados do século XX – e resultou da colonização europeia.

De fato, a divisão entre estados que hoje existe resultou da partilha da África pelas potências coloniais europeias, consagrada na Conferência de Berlim. Com excepção da Etiópia, que só foi dominada pela Itália durante um curto período, e da Libéria, um estado criado pelos Estados Unidos durante o processo de abolição da escravatura, no século XIX, todos os países da África contemporânea foram constituídas como colónias europeias, nos séculos XIX e XX, e apenas conheceram a sua independência na segunda metade do século XX.

Pode dizer-se que a história recente ou "moderna" de África, no sentido do seu registo escrito, começou quando povos de outros continentes começaram a registar o seu conhecimento sobre os povos africanos – com excepção do Egito e dos antigos reinos de Axum e Meroe, que tiveram fortes relações com o Egito e já tinham a sua escrita própria.

Assim, aparentemente, a história da África oriental começa a ser conhecida a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" ou negros africanos. No entanto, noutras partes do continente já tinha tido início a islamização, que trouxe a estes povos a língua árabe e a sua escrita, a partir do século VII.
As línguas bantu só começaram a ter a sua escrita própria, quando os missionários europeus decidiram publicar a Bíblia e outros documentos religiosos naquelas línguas, ou seja, durante a colonização do continente, pelo menos, da sua parte subsaariana.